
Deitado em minha cama sozinho...
Sinto seus passos no corredor...
Ouço a porta se abrindo...
Acordo de meu sonho...
Estou sozinho e nada segura
Minhas lágrimas de solidão...
Estou num deserto sufocante...
Vislumbro a tua miragem...
Você é a nascente a me saciar...
Acordo de meu sonho...
Estou perdido e nada sacia
Esta sede infinita de você...
Por uma praça passeio...
Na tarde que me diz até...
Você é a flor do canteiro...
Que não posso acariciar...
Desta vez não é só sonho,
É a dura real em que vivo...
Sempre, sem você!
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