Balbúrdia


A chuva incansável ecoa,
na janela do meu quarto,
Um som liquefeito
entre raios e trovões;
Confunde meus pensamentos,
Parece que o mundo, a grande Gaia
Enojou-se de tudo e de todos.


Há uma balbúrdia de ventos lá fora,
Um céu que se fere a trilhões de volts
E não há anjos e nem deuses, senão a ânsia.
Aqui dentro há um menino perdido e com medo:
Não entende por que é tão pequeno,
Porque é tão pequeno...

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Vejo meus olhos espiando a profundidade de meu ser Sinto meu corpo escorregando nos desfiladeiros de minha alma. E mesmo assim não perco...