Em uma noite confusa,
A sensual dona Morte
Veio ter com o poeta,
Enquanto ele dormia.
A morte foi beijá-lo,
Mas o poeta acordou
Segurou-a pelos braços,
Cochichou no ouvido dela
E logo caíram na risada.
O poeta falava
E gesticulava no ar
E então a dona Morte
Se despediu calorosamente,
Prometendo uma visita
No futuro inevitável.
Sozinho novamente,
O poeta ficou a pensar:
O futuro pode ser
Daqui a um segundo
Pode ser amanhã
E quando ele surgir
Não me verei mais
No segundo instante!
E quando ele surgir
Não me verei mais
No segundo instante!
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