
Prometo-te um beijo como se você o implorasse muito a mim;
Retribuo um sorriso como se você estivesse a sorrir para mim.
E logo me aquieto, cai a ficha: sou apenas um coitado solitário,
E você um mero espectro criado por minha insana imaginação.
Perco-me pelas ruas da cidade, embriago-me de uma vil bebida,
Me faço de mendigo e passo a noite em uma sarjeta miasmática.
E apesar dos pesares, ainda ouço forte dentro de mim: Ela existe!
Nenhum comentário:
Postar um comentário