
Tu que, levemente, penetras ao fundo da alma mais forte;
Tu que, facilmente, vencestes a certa falibilidade humana;
Tu que, sem biblioteca, sem livros, superastes os mestres;
Tu que, caminhando sobre a água, ofuscastes a gravidade;
Tu que, de homem maltrapilho, fizeram-te Mito, um Deus!
Por obséquio, te suplico! Devolva-me a pura magia da vida,
Trilho pelo caminho de Damasco: cega-me como a Saulo!