Visão erótica


O poeta pega o lápis e o papel
O pardal com saudade de Paris
Canta que nem louco no teto.
A poesia parece querer nascer;
Entre goiabeiras e jabuticabeiras
Lá vai o malandro assanhaço
Quem nem avião
Cai de bico no mamão.
O poeta sorri
Se lembra de sua primeira vez...
Foi maravilhosamente estúpido
Como o vôo do assanhaço.

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Vejo meus olhos espiando a profundidade de meu ser Sinto meu corpo escorregando nos desfiladeiros de minha alma. E mesmo assim não perco...