
No caminho que percorro ninguém sequer me ouve,
Ninguém sequer me olha, mas choram minha ausência;
Ultrapassei na hora errada, preciso voltar para casa!
Crianças correm no parque de minha memória,
São meus filhos, o mais belo de minha história!
No quarto, chora uma linda esposa, chora uma mãe,
Choram os filhos, choram pela ida de quem adoram,
Dizem que não há mais a certa volta do ente amado!
Aquela cruz, daquela estrada, esclarece meu enigma.
Deixo a terra agora, seres diáfanos me guiam além.
Serei luz, acalento, daqueles de minha então história!